Registros Rupestres da Área de Abrangência da Mina Suçuarana, em Jaguarari – BA.

 

Rosivânia de Castro Aquino rosivania.arqueologia@gmail.com
Bacharel em Arqueologia e Preservação Patrimonial pela Universidade Federal do Vale do São Francisco Rua João Ferreira dos Santos, S/N; Bairro Campestre; São Raimundo Nonato – PI; CEP: 64.770-000.

Celito Kestering celito.kestering@gmail.com
Licenciado em Filosofia, Psicologia e Sociologia pela Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL (1974); bacharel em Agronomia pela Faculdade de Agronomia do Médio São Francisco – FAMESF (1980); mestre em História (2001) e doutor em Arqueologia (2007) pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE; Professor adjunto 4, no Colegiado do Curso de Arqueologia e Preservação Patrimonial da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF. Rua João Ferreira dos Santos, S/N; Bairro Campestre; São Raimundo Nonato – PI; CEP: 64.770-000
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RESUMO

Identidade é o arquétipo a partir do qual os indivíduos e grupos sociais constroem a ideia de quem são e estabelecem o padrão de relacionamento com outros membros da própria espécie e com o ambiente, para garantir sua sobrevivência e sucesso reprodutivo. Do padrão de relacionamento brota o sistema de comunicação. Para reconhecer a identidade de grupos pré-coloniais nos fragmentos de sistemas de comunicação (pinturas e/ou gravuras rupestres) busca-se, por isso, reconhecer padrões de cognoscibilidade, temática e técnica. Identificam-se padrões de cognoscibilidade pela constatação da dominância de figuras conhecíveis ou reconhecíveis. Pelo critério da temática, identificam-se as preferências nas formas que os membros de uma sociedade utilizavam para representar as realidades. Na região do Submédio São Francisco, mais precisamente nos municípios de Sento Sé e Sobradinho, identificou-se um padrão de cognoscibilidade semelhante ao de conjuntos de registros rupestres realizados em todo o Vale do São Francisco. Classificou-se, por isso, o conjunto de registros rupestres dessa região na Tradição São Francisco. A identificação de um padrão temático dominante permitiu, também, que se filiasse o conjunto gráfico estudado na Subtradição Sobradinho. Este projeto tem o objetivo de ampliar o reconhecimento de atributos da identidade dos grupos pré-coloniais que ocuparam o Vale do São Francisco, pela identificação do padrão de cognoscibilidade e das temáticas dominantes nas feições de relevo onde existem painéis de registros rupestres. Pretende-se contribuir no resgate e/ou fortalecimento da autoestima sertaneja da qual depende o sucesso dos projetos econômicos, políticos e sociais.

Palavras-chave: Identidade; Padrões de Cognoscibilidade; Registro Rupestre; Vale do São Francisco.


ABSTRACT

Identity is the archetype from which individuals and social groups construct the idea of __who they are and establish the kind of relationship with other members of their own species and the environment, to ensure their survival and reproductive success. The pattern of relationship flows the communication system. To recognize the identity of precolonial groups in communication systems fragments (paintings and / or rock carvings) is sought, therefore, recognize patterns of knowledgeability, theme and technique. Identify knowledgeability standards by the finding of dominance or knowable recognizable figures. At the discretion of the subject, are identified preferences in ways that members of a society used to represent the realities. In the region of the Lower Basin of São Francisco River, more precisely in Sento Sé and Sobradinho municipalities, it identified a knowledgeability pattern similar to sets of rock records held throughout the São Francisco Valley. It is classified, so the set of rock records

that region in San Francisco tradition. The identification of a dominant thematic pattern also allowed that it jointed the chart set studied in Subtradição Sobradinho. This project aims to increase the recognition of attributes of the identity of the pre-colonial groups who occupied the São Francisco Valley, the standard identification knowledgeability and dominant themes in relief features where there are rock records panels. It is intended to contribute to the rescue and / or strengthening of country self-esteem on which depends the success of economic projects, political and social.

Keywords: Identity, knowledgeability, rock record; São Francisco River.

 

1. INTRODUÇÃO

Muitas espécies animais possuem atributos físicos que lhes bastam para a sobrevivência. Outras, entre as quais os humanos, por serem despossuídas de aptidões físicas vantajosas em relação às outras espécies e aos fenômenos ambientais, precisam desenvolver técnicas e comportamentos padronizados para suprir suas limitações. Comportamentos padronizados caracterizam-se como rituais.

Os rituais são constituídos por conjuntos de ações regulares e repetitivas que os grupos realizam nas ações do cotidiano, para compensar limitações físicas, equacionar problemas de rotina ou preservar a memória de acontecimentos importantes à sua sobrevivência e sucesso reprodutivo. Os rituais não são ambíguos porque reproduzem movimentos corporais rigorosamente padronizados. Os genomas dos indivíduos contêm informações de comportamentos teleonômicos que deram certo e garantiram a sobrevivência e o sucesso reprodutivo dos grupos. De acordo com Piaget (1996), “os genomas são sistemas organizados de genes que regulam a manutenção de estruturas que dão estabilidade física e emocional aos indivíduos”. É por isso que as ações dos humanos como as de outras espécies animais obedecem a padrões motores aprendidos nas experiências acumuladas.

No processo de realização de artefatos, os padrões motores dos indivíduos imprimem marcas que se conservam e permitem o reconhecimento de atributos da identidade dos grupos. A presença recorrente de formas e de técnicas nos registros rupestres sugerem, por isso, padrões gestuais e comportamentais dos autores com as quais estão relacionadas. O auxílio de outras ciências, para a reconstituição da paisagem e obtenção de cronologias, concorre para a redução de ambiguidades sobre a identidade dos grupos pré-coloniais. Neste sentido, Pessis (2003) argumenta a possibilidade de reconhecimento dos atributos padronizados de grupos pré-coloniais que se conservam nos artefatos, dizendo que:

(...) cada indivíduo de uma comunidade, para se relacionar socialmente, utiliza formas de apresentação corporal e ornamental como constantes que fazem parte de sua identidade social. Essas modalidades de se exibir envolvem posturas, gestos, sons, ornamentos, ritmos, que viabilizam a integração das pessoas em um universo fluido de comunicação.

Para segregar a identidade dos grupos pré-coloniais do Vale do São Francisco, busca-se, nas pinturas rupestres, o reconhecimento de padrões. A padronização das ações desses grupos preserva-se nos grafismos rupestres. Ela resulta de um conjunto de ações aprovadas pelo grupo. Tudo o que acontece na vida cotidiana, sem a aprovação do grupo, não passa de expressões fortuitas, sem padronização (DUVIGNAUD, 1992).

Em relação aos registros rupestres, os atributos de identidade podem ser segregados nos padrões de cognoscibilidade, temática e técnica. Por fazerem parte da estrutura do sistema de comunicação que se relaciona com a sobrevivência dos grupos, o padrão de cognoscibilidade é teleonômico. Ele é transmitido de geração em geração, durante milênios. Grandes conjuntos gráficos segregados a partir da identificação de padrão de cognoscibilidade são, por isso, classificados em uma tradição. Segundo Martin (1998), tradição é a representação visual de todo um universo simbólico transmitido durante milênios.

Os artefatos têm diferentes graus de significação para a sobrevivência dos grupos. Alguns, de significância maior, são mais recorrentes que outros. A grande quantidade de registros rupestres que se conservaram em abrigos e escarpas da região Nordeste do Brasil, atesta sua alta significância para a sobrevivência dos grupos pré-coloniais. As pinturas e as gravuras que resistiram à ação deletéria do tempo são fragmentos do sistema de comunicação. Elas tinham função mnemônica. Eram marcadores de memória, imprescindíveis para a sobrevivência dos grupos.

Com este projeto, objetiva-se levantar painéis de pintura e gravura rupestre que, em atividades de prospecção preliminar, professores e estudantes do Curso de Arqueologia e Preservação Patrimonial da UNIVASF identificaram na Mina Suçuarana, junto ao Distrito de Pilar, no município de Jaguarari – BA. Quer-se contribuir no reconhecimento de atributos da identidade dos grupos pré-coloniais do Vale do São Francisco, pela identificação do padrão de cognoscibilidade e da temática dominante do conjunto de gravuras do local. Pretende-se repassar todos os conhecimentos gerados pela pesquisa aos professores e estudantes da rede de ensino pública e privada do município de Jaguarari – BA, fazendo chegar a eles as publicações em forma de artigo e apresentações em Power Point.



2. ATIVIDADES REALIZADAS


Durante o período de agosto a novembro de 2015, conforme o cronograma proposto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica sobre o tema. Isso acarretou na consulta de literaturas a respeito das manifestações rupestres, os atributos de identidade, que podem ser segregados nos padrões de cognoscibilidade, temática e técnica. Compreendeu-se que o padrão de cognoscibilidade, por constituir a estrutura do sistema de comunicação que se relaciona com a sobrevivência dos grupos, é teleonômico. Ele é transmitido de geração em geração, durante milênios. Grandes conjuntos gráficos segregados a partir da identificação de padrão de cognoscibilidade são, por isso, classificados em uma tradição. Segundo Martin (1998), tradição é a representação visual de todo um universo simbólico transmitido durante milênios.

Para identificar a que tradição os autores dos registros rupestres pertenciam, fez-se a análise das figuras do universo da pesquisa para aferir se são dominantemente metonímicas ou metafóricas. Utilizou-se o parâmetro da cognoscibilidade. Entende-se como cognoscibilidade a qualidade do que é cognoscível. A cognoscibilidade depende da relação dialógica entre o sujeito cognoscente e o objeto cognoscível. Existem objetos que, por sua natureza (essência ou estrutura) e por seus atributos (aparência) são facilmente identificados. Outros dependem dos conhecimentos, da capacidade de percepção ou do grau de aprimoramento técnico do sujeito cognoscente. (HUSSELL, 1964).
No mês de dezembro de 2015, iniciou-se à pesquisa imagética, com base nas pesquisas anteriores realizadas no Vale do Rio São Francisco. Esta contemplou, prioritariamente, o banco de dados do Projeto “Caracterização e Diagnóstico do Patrimônio Arqueológico do Médio São Francisco” realizado por professores e estudantes do Curso de Arqueologia e Preservação Patrimonial da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF, no período de 2008 a 2013.

Na primeira quinzena do mês de janeiro de 2016, realizou-se uma visita técnica às áreas. Efetivaram-se, então, as atividades de prospecção arqueológica. Complementou-se, assim, a pesquisa iniciada durante a execução do Programa de Resgate, Monitoramento Arqueológico e Educação Patrimonial na Área de Implantação da Mina Suçuarana, em Jaguarari – BA (Fig. 1). (KESTERING; AQUINO; BEZERRA, 2015).

Figura 1 – Mapa de localização da Mina Suçuarana no município de Jaguarari.
Fonte: Kestering, Aquino e Bezerra (2015, p. 7)


Visitaram-se os sítios com registros rupestres: Quixaba 3, Quixaba 4, Quixaba 5, Paredão 1, Paredão 2, Paredão 3, Caboclo 1, Caboclo 2, Caboclo 3 e Caboclo 4 (Fig. 2 a 5). Na oportunidade, fez-se o estudo das feições de relevo onde os registros rupestres foram impressos, para compreensão do contexto ambiental, geológico e geomorfológico. Realizou-se, também, um levantamento fotográfico de aspectos relevantes da paisagem atual para se desvendar parte do contexto ambiental com que se relacionaram os grupos pré-coloniais que ocuparam as áreas do entorno do atual distrito de Pilar para a realização de rituais próprios de sua cultura quais sejam as impressões das gravuras e das pinturas rupestres.

Na oportunidade, cadastraram-se dois sítios arqueológicos históricos não contemplados no Programa de Resgate, Monitoramento Arqueológico e Educação Patrimonial da Área de Implantação da Mina Suçuarana. O primeiro é um cruzeiro (sítio arqueológico Quixaba 6). Trata-se de um matacão, localizado na fazenda Quixaba, com 17 m de comprimento, 5,3 m de largura e 5,3 m de altura (Fig. 6 e 7).

Figura 2 Feições de relevo com registros rupestres na área da Mina Suçuarana
Fonte: Kestering, Aquino e Bezerra (2015, p. 8)

 

Figura 3 – Vista parcial do Serrote dos Caboclos
Foto: Kestering (2015)

 

Figura 4 – Sítio arqueológico Quixaba 3
Foto: Kestering (2015)

 

Figura 5 – Painel 1
Foto: Kestering (2015)

 

Figura 6 - Sítio arqueológico Quixaba 6
Foto: Kestering (2016)

 

Figura 7 - Vela de São Cosme e Damião encontrada sob o matacão do cruzeiro

Fotos: Celito Kestering (2016), modificadas por Rosivânia Aquino (2016).


Nesse local, os moradores realizavam orações e mantinham em significância a figura dos santos Cosme e Damião. Neste sítio encontrou-se uma vela com a figura desses santos que são venerados em toda a região. O segundo sítio histórico (Caboclo 5), localiza-se no Serrote dos Caboclos. Trata-se de um matacão de 1,7 m de comprimento, 0,1 m de largura e 2,7 m de altura. Nele há um painel de gravura rupestre contemporânea (marcador de memória) com o desenho de um homem ao lado da seguinte inscrição: “men lembro bem daquela noiti que eu chorei aqui”. (Fig. 8). Preencheram-se fichas cadastrais dos dois sítios para enriquecer o banco de dados sobre os atributos da identidade dos grupos pré-coloniais do Vale do Rio São Francisco.

Figura 8 - Sítio Arqueológico Caboclo 5.

Fotos: Celito Kestering (2016), modificadas por Rosivânia Aquino (2016)


3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Pela análise feita com a adoção do parâmetro da cognoscibilidade propõe-se, em nível hipotético, que os painéis rupestres dos sítios visitados foram realizados por grupos pré-históricos da Tradição São Francisco e por grupos históricos da tradição Greco-romana. Pelo parâmetro da temática identificaram-se figuras dominantes de bastonetes e tridígitos. Estes últimos são interpretados na região como o registro de rastros de ema.

De modo geral, constatou-se a inegável potencialidade arqueológica da região. Em muitos suportes de rochas situadas no Submédio São Francisco, existem painéis de pintura e gravura rupestre. Nos terraços fluviais antigos, encontram-se vestígios arqueológicos da indústria lítica e cerâmica. Expostos à degradação física, química e biológica, as pinturas e gravuras deterioram-se e dispersam-se os outros vestígios arqueológicos. Perdem-se, assim, muitas informações básicas que poderiam contribuir para a construção do conhecimento científico a respeito da história do Brasil pré-colonial, colonial e pós-colonial. Ademais é interessante mencionar que os sítios arqueológicos históricos encontrados (Quixaba 6 e Caboclo 5) traduzem uma prova material clara de que a arte simbólica é inerente à natureza humana. Ela se expressa no campo espiritual como no caso do artefato da vela de São Cosme Damião encontrada no cruzeiro ou na forma de registro gráfico como marcador de memória. Ela materializa atributos da identidade de indivíduos e grupos sociais edificados a partir da ideia de quem são e estabelecem o padrão de relacionamento com outros membros da própria espécie e com o ambiente.

O projeto teve seus objetivos alcançados com êxito. Como o estudo dos registros rupestres, contemplado em outros projetos de iniciação científica e em monografias pelos discentes do curso de Arqueologia e Preservação Patrimonial da UNIVASF, amplia-se o banco de dados dos atributos da identidade dos grupos sociais do Vale do São Francisco.

De maneira geral, as dificuldades encontradas se findam mais no campo teórico e interpretativo, já que quando se trabalha com registro rupestre há uma enorme variedade de leituras, hipóteses e proposições. Os registros rupestres são fragmentos de um sistema de comunicação articulada que exige uma organização interna por parte dos seus atores, para que se faça inteligível, portadora de sentidos e compreensível por aqueles que compartilham o seu código de leitura.



4. CONCLUSÃO

O presente projeto se fez relevante porque possibilitou tornar conhecido e fomentou a preservação do patrimônio cultural pré-colonial da região do Vale do São Francisco. Com o levantamento de dados da área da Mina Suçuarana desvendam-se alguns dos atributos de identidade dos grupos pré-coloniais que ocuparam, durante milênios, o Vale do Rio São Francisco. Com os resultados obtidos na pesquisa, podem-se subsidiar os professores da rede pública e privada no fomento à preservação do patrimônio ambiental e cultural. Com o conhecimento do passado eleva-se a autoestima coletiva da população local, fundamental para o desenvolvimento regional.

 

 

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Cómo citar este artículo
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De Castro Aquino, Rosivânia y Kestering, Celito.

Registros Rupestres da Área de Abrangência da Mina Suçuarana, em Jaguarari – BA.

En Rupestreweb,http://www.rupestreweb.info/abrangenciademina.html



REFERÊNCIAS


DUVIGNAUD, J. O artista, a arte e a identidade. Rio de Janeiro: EBA/UFRJ. 1992

FUMDHAM/PETROBRÁS; São Paulo, SP: A&A Comunicação. 2003. 304 p.

HERNANDO, Almudena. La Arqueologia de La Identidad. Madrid: Akal. 2002.

HUSSELL, Beltrand. Nosso Conhecimento do Mundo Exterior. São Paulo: Nacional. 582 p.

KESTERING, Celito; AQUINO, Crisvanete de Castro; BEZERRA, Alvandyr. Relatório Final o Programa de Resgate, Monitoramento Arqueológico e Educação Patrimonial Na Área de Implantação da Mina Suçuarana, em Jaguarari – Ba. Salvador – BA: Habilis, 2015.

KESTERING, Celito. Identidade dos grupos pré-históricos de Sobradinho – BA. Tese de doutorado. Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. 2007. 298 f.

______. Patrimônio Arqueológico de Sento Sé - BA (Prelo). 2011

MARTIN, Gabriela. Pré-história do Nordeste do Brasil. 2. ed. atual. Recife: Editora Universitária da UFPE, 1998. 450 p.

PESSIS, A. M. Imagens da Pré-História. Parque Nacional Serra da Capivara.

PIAGET, Jean. Biologia e Conhecimento: ensaio sobre as relações entre as regulações orgânicas e os processos cognoscitivos. Tradução de Francisco M. Guimarães. 4 ed. Petrópolis, RJ: Vozes. 1996. 423 p.

SCHILLING, Voltaire. Lévi-Strauss e o Estruturalismo I – Terra Brasil, 2011. Disponível em: http://noticias.terra.com.br/educacao/historia/levi-strauss-e-o-estruturalismo. Acesso: 10 mai 2013.

 


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